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Proposta Pedagógica

         Na prática educativa, certamente, é preciso ter clareza de que a edificação de conhecimentos por parte das crianças se dá de maneira global e integrada. Portanto, devem ser consideradas as inter-relações do conhecimento. Afinal, o importante é que o processo de ensino esteja voltado ao favorecimento de conquistas que são fundamentais para as crianças, envolvendo as capacidades cognitivas, motoras, afetivas, sociais, éticas e estéticas.

        Nesse processo de ensino, tendo como base o uso do Material Didático Positivo, considera-se, sobretudo, o papel fundamental desempenhado pelo professor, pois é esse profissional que vai propiciar todas as condições para a efetiva realização das propostas; sistematizar o aprendizado de diferentes linguagens; acompanhar o desempenho e desenvolvimento das crianças e oferecer a ajuda de que necessitam.

    A infância é uma fase de pleno desenvolvimento cognitivo, físico e motor. As funções cognitivas, como pensamento verbal, memória e percepção, estão em fase de estruturação e dependem da articulação com os demais aspectos do desenvolvimento integral da infância. Compreender essas questões que envolvem o desenvolvimento da criança é essencial.

       O pensamento da criança é peculiar em sua estrutura e modo de funcionamento. As crianças inicialmente se expressam por meio das linguagens corporais, as quais antecedem a linguagem falada. O movimento é o recurso disponível para expressar emoções, sentimentos, pensamentos e para explorar o meio, a realidade. A criança, ao contrário da maioria dos adultos, não separa diversão de aprendizado, estudo de brincadeira; sua relação com o mundo não lhe permite tais oposições.

      Derdyk (1989) ressalta: “A criança, ser global, mescla suas manifestações expressivas: canta ao desenhar, pinta o corpo ao representar, dança enquanto canta, desenha enquanto ouve histórias, representa enquanto fala”. Devido a isso, sua aprendizagem será tanto melhor quanto mais diversidade de experiências ela puder vivenciar nos seus contextos de desenvolvimento. Tais experiências devem conceber o conhecimento como uma totalidade, não limitando-o ao conhecimento lógico-matemático ou ao de letramento/alfabetização. É importante ficar claro que a aprendizagem da criança envolve conquistas além das intelectuais, e é imprescindível concebê-las em suas multiplicidades.

   Na educação infantil acredita-se ser necessário considerar, entre muitos aspectos, o desenvolvimento de alguns fatores, como sensibilidade, autonomia, autoestima, raciocínio, socialização, domínio motor, diferentes formas de representação simbólica, etc. “Afinal de contas, tempo de aprender e tempo de viver não estão separados, e em todo momento é tempo de crescer” (Deyse de Campos, 2007).

       O brincar é uma ação privilegiada no desenvolvimento humano, principalmente na infância. É importante lembrar que os adultos também podem e, muitas vezes, devem brincar.

      A brincadeira é, por excelência, um meio para elaboração e reelaboração do conhecimento pela criança; é um processo essencial para aprender acerca de seu entorno. Brincar é uma forma de ação cognitiva (ação do pensamento), na qual, por meio das ações, dos sentimentos e das trocas comunicativas, a criança abstrai, interpreta e entende a realidade. A brincadeira também oportuniza à criança comprovar, reter e usar de modo efetivo os conhecimentos que ela adquiriu.

      A diversidade de formas ou tipos de brincadeiras presentes no repertório infantil, além do faz de conta, é bastante grande. Entre essas, podem-se elencar os jogos musicais e rítmicos, corporais, de construção, etc. Todos os tipos de brincadeira articulam conhecimentos e propiciam aprendizagens nos diferentes eixos de trabalho.

© 2016 por Jardim Auxiliadora,  Aprender Bricando criado com Wix.com

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